Tereza Campello Apresenta Estudo Faces Da Desigualdade No Brasil

Em entrevista para Luis Nassif, economista, pesquisadora e ex-ministra do Desenvolvimento Social apresenta principais pontos do estudo Faces da Desigualdade no Brasil - Um olhar sobre os que ficam para trás.

O estudo será lançado no Colóquio Internacional "O desafio da igualdade no Brasil e na América Latina", dia 27 de novembro, na FGV do Rio de Janeiro. A publicação se constitui em uma contribuição ao Programa Agenda Igualdade desenvolvido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, FLACSO Sede Brasil, e o Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, CLACSO, e contou com apoio da Fundação Ford.

Estudo inédito mostra avanços brasileiros na redução das desigualdades durante o período 2002-2015, para além da perspectiva de renda, com o enfoque do impacto de políticas de inclusão nos 5% e nos 20% mais pobres.

O estudo propõe uma reflexão sobre a desigualdade como um fenômeno multidimensional. E isso fica patente na escolha do período (de 2002 a 2015) com o propósito de observar indicadores sociais após a aplicação de um conjunto de decisões políticas que visou a redução das desigualdades.

Os números que se destacam:

Educação
1. Quatro vezes mais jovens de 15 a 17 anos, entre os 5% mais pobres, na escola na idade certa
2. Presença de jovens negros na universidade cresceu 268%
3. Chefes de famílias negras que concluem o ensino fundamental passa de 5,7 milhões para 17,5 milhões em 13 anos

Infraestrutura
1. Água de qualidade chegou a quase 10 milhões de novas famílias do Norte e Nordeste – equivalente a quase uma Argentina
2. Acesso à energia avançou 7 vezes mais rápido entre os 5% mais pobres

Habitação
1. Número de famílias em domicílios precários baixou para 7,5%

Bens de consumo
1. Ampliação de 24 milhões de novas geladeiras para quem não tinha. Entre os negros, passa de 64 milhões para 107 milhões os que vivem em lares com geladeiras
2. Acesso a celulares entre os 20% mais pobres cresce de 8,7% em 2002 para 86,6% em 2015

Vala destacar também que, no período de análise a renda dos 20% mais pobres cresceu quase 4 vezes mais rápido que a dos 20% mais ricos.

E, o mais interessante, ao mesmo tempo em que foi identificada a redução da pobreza crônica multidimensional (metodologia aplicada pelo Banco Mundial), a um patamar de 1%, se constata que o processo de redução da pobreza caminhou junto com a redução das desigualdades etária, racial, regional e urbana/rural. Portanto, em todas essas perspectivas, o Brasil de 2015 é muito menos desigual que o de 2002.
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