Parece muito cedo para a humanidade querer se aventurar em algum lugar fora da nossa galáxia de origem, também conhecida como "Via Láctea".
Até mesmo o sistema solar que se encontra em um canto da Via Láctea ainda não é bem compreendido.
Os próprios escritores de ficção científica raramente pensam em outras galáxias.
O cenário de "Ópera Espacial" é quase exclusivamente limitado à Via Láctea.
Mas... não seria o canal PIPA se não pudéssemos oferecer a vocês uma viagem para fora da Via Láctea dentro da nossa imaginação.
Você não está curioso para ver o que vai encontrar e onde terminam as estrelas ao redor do núcleo galáctico?
Onde termina a Via Láctea?
Onde termina a Via Láctea e começa o espaço entre as galáxias?
Surpreendentemente, talvez não exista uma resposta acadêmica definida para essa pergunta.
As galáxias vizinhas são mais fáceis de investigar do que a nossa própria galáxia.
Estamos em um lugar muito distante, mais perto da fronteira do que do centro da galáxia, bem na borda do disco, no pequeno Braço de Orion.
É por isso que os astrônomos estão tendo tanta dificuldade para pesquisar.
Por exemplo, foi somente nos últimos anos que descobrimos que nossa galáxia é uma galáxia espiral barrada contendo estruturas barradas e que tem outros braços além de dois grandes braços.
Até mesmo o tamanho da Via Láctea continua sendo corrigido.
De acordo com a literatura mais antiga, o diâmetro da Via Láctea é de 100 mil anos-luz, mas dados recentes indicam que é 1,5 a 2 vezes maior.
Em outras palavras, é difícil até mesmo dizer exatamente quanto tempo levaria para entrar em uma nave espacial e sair do disco da Via Láctea, na área plana onde a maioria das estrelas estão concentradas.
À medida que o número de estrelas jovens diminui e a distância entre as estrelas aumentam é possível saber que o caminho esta certo.
Mas não se aborreça, a viagem está indo bem.
Uma viagem assim é mais interessante, não é mesmo?
Halo galáctico
Fora da parte externa do disco galáctico da Via Láctea está o chamado halo galáctico.
O halo galáctico é esférico e também pode ser dividido em várias partes, o "halo" que contém muitas estrelas, a corona galáctica e o halo de matéria escura.
Primeiro nos deparamos com o Halo.
O halo pesa cerca de 0,1 a 1% da massa de todas as estrelas da Via Láctea juntas.
No entanto, sua área é tão grande quanto o disco.
Algumas pessoas dizem que a borda externa do halo está a mais de 100 mil parsecs de distância do núcleo galáctico.
Existem muitos aglomerados globulares no Halo.
São grupos de estrelas de forma esférica que estão ligadas pela gravidade.
Aglomerados globulares, assim como os objetos no disco galáctico, giram em torno do núcleo da Via Láctea.
Os pesquisadores acreditam que os aglomerados globulares são os remanescentes de um núcleo galáctico que foi engolido pela Via Láctea muitos bilhões de anos atrás.
As estrelas que compõem os aglomerados globulares são basicamente estrelas antigas com baixas quantidades de metal.
Os pesquisadores acreditam que a densa concentração de corpos celestes nesses aglomerados, interagindo gravitacionalmente entre si, dificulta a formação de planetas.
Portanto, é pouco provável que encontremos vida inteligente aqui.
Às vezes encontramos objetos incomuns nos aglomerados globulares que raramente são vistos no disco galáctico.
Um exemplo são as estrelas retardatárias azuis, que têm massas e luminosidades incomuns.
Em relação à evolução estelar, geralmente a explicação é que "é a massa que determina o destino de uma estrela".
Quanto maior a massa, mais brilhante a estrela e mais curta a sua vida útil.
Vizinhos do universo
O gás quente e a matéria escura não são as únicas coisas no espaço externo da nossa galáxia.
Ocasionalmente, nos deparamos com objetos interessantes.
Por exemplo, estrelas que são como um "lobo solitário".
Elas podem ter se afastado da galáxia de origem por alguma razão.
Mais cedo ou mais tarde, encontraremos também nossos vizinhos cósmicos mais próximos, as galáxias anãs.
Até onde se sabe através de pesquisas, um total de 59 galáxias orbitam a Via Láctea.
A mais famosa delas, é claro, são as Nuvens de Magalhães.
Os europeus a descobriram já no século 16.
Mas as pessoas do hemisfério sul já sabiam sobre ela desde os tempos pré-históricos.
A Grande Nuvem de Magalhães está a apenas 163 mil anos-luz da terra, bem ao lado na escala cósmica.
Seu diâmetro é cerca de 14 mil anos-luz.
Dizem que tem cerca de 30 bilhões de estrelas e é a quarta maior galáxia do Grupo Local de galáxias.
Somente as galáxias Andrómeda, Via Láctea e galáxia do Triângulo são maiores que ela.
A estrutura da Grande Nuvem de Magalhães é um pouco parecida com a da Via Láctea, com braços espirais e estrutura barrada.
Curiosamente, a Via Láctea parece estar "roubando" da Grande Nuvem de Magalhães.
Existem várias galáxias anãs conhecidas atualmente orbitando a Via Láctea que, segundo os pesquisadores, podem ter sido galáxias satélites da Grande Nuvem de Magalhães.
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