O Que E Cultura Do Estupro Termos Feministas

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O QUE É CULTURA DO ESTUPRO?

Vamos conversar sobre cultura do estupro? Já leu sobre o tema?

Se você acompanhou o caso Mari Ferrer talvez tenha visto uma parte do julgamento em que o advogado pegava algumas fotos do instagram dela pra acusá-la de favorecer uma situação de violência sexual por que ela postava fotos sensuais, de movo provocativo, como foi dito. Isso é uma das facetas da cultura do estupro (Confira mais no link g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/11/03/caso-mariana-ferrer-ataques-a-blogueira-durante-julgamento-sobre-estupro-provocam-indignacao.ghtml).

Essa expressão ganhou força das discussões feministas aqui no Brasil quando, em 2016, uma menina de 16 anos sofreu um estupro coletivo e, na voz popular, dizia-se que ela estava num baile funk, então, ela pedindo para ser estuprada (Leia aqui g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/05/vitima-de-estupro-coletivo-no-rio-conta-que-acordou-dopada-e-nua.html).

Os dois casos têm uma coisa em comum: a tentativa de encontrar na vítima uma resposta para a ação do sujeito que violentou. Está em casos como esses, mais evidentes, mas também é percebido de modo muito sutil, como quando se julga a roupa de uma mulher, o comportamento, os lugares que ela frequenta como sendo motivos para acontecerem certas violências.

A cultura do estupro vem da ideia de que homens são naturalmente agressivos ou incontroláveis quando o assunto é sexo e as mulheres são passivas e, por isso, devem ser contidas, dóceis. Em diversas sociedades, então, mulheres vão aprender uma gramática de gestos, atos e comportamentos para evitarem serem estupradas, e, quando forem, vão ter que explicar-se para não serem culpadas pela violência que sofreram: o que estava fazendo na rua? com quem estava? quanto bebeu? Vamos pensar no caso de Dani Calabresa, que, ao fazer uma denúncia, teve sua palavra invalidada por muitos grupos quando percebeu-se que, em algum momento, eles trocaram brincadeiras em redes sociais.

A cultura do estupro, então, pode ser percebida a partir do gesto de justificação da violência sexual, ou do assédio sexual a partir de um comportamento da vítima: pergunta-se: mas a vítima realmente não queria? a vítima não deu motivos? a vítima não se insinuou?

Culpabilizar a vítima é o ato de vitimizá-la uma segunda vez, pois, além da violência, fará com que essa vítima procure em si e em seu comportamento a razão por ter sido agredida.

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