Como E O Universo

Alguém já se perguntou o que tem além da Terra, do sistema solar e da galáxia? 
Se você pudesse mover o mouse no Google Maps e ver o universo em uma escala maior, que cenário apareceria diante de você? 
Felizmente, a ciência tem feito grandes avanços e ampliado nosso campo de visão.
Graças a isso, agora podemos observar corpos celestes a bilhões de anos-luz de distância da Terra.
Já chega de introdução, vamos partir para uma viagem espacial muito distante e ver o universo em grande escala.

O tamanho do universo
O que é o horizonte? 
Se essa é uma pergunta sobre a terra, não tem nada de difícil nisso.
É a linha onde um barco desaparece e não se vê mais nada.
Mas e se quiséssemos procurar uma fronteira no universo como um horizonte?
Nesse caso, o problema se torna muito mais difícil.
Todo o universo observável ao nosso redor, de certa forma é uma esfera e nós como observadores estamos no centro dela.
Nas paredes internas dessa esfera estão as galáxias, estrelas e nebulosas que podemos observar.
Só que os corpos celestes que vemos não estão em sua forma atual, mas em sua forma passada!
As informações sobre os corpos celestes são transmitidas por fótons.
Os fótons viajam muito rápido, mas levam um tempo para que eles cheguem à Terra.
Então quando vemos o sol, aquela imagem é na verdade de 8 minutos atrás! 
Assim, pode-se dizer que nosso telescópio é realmente uma máquina do tempo!

Filamentos galácticos e vazios
Se viajássemos dentro de uma bolha do universo observável, o que veríamos por lá? 
Tudo nesse universo está reunido em grupos.
Planetas orbitam ao redor de estrelas, estrelas se juntam para formar aglomerados de estrelas, e outros aglomerados formam galáxias.
Se o universo for comparado a uma casa, as galáxias seriam os tijolos utilizados para construir a casa.
Existe uma quantidade inimaginável de galáxias no Universo observável, cerca de 2 triliões!
Não é tão fácil encontrar galáxias solitárias que não pertençam a lugar nenhum.
As galáxias se juntam para formar estruturas maiores chamadas de aglomerados de galáxias.
Dentro de um aglomerado de galáxias existem dezenas ou milhares de galáxias e grandes quantidades de gás interestelar fino.
Mas isso não é tudo! 
Os aglomerados de galáxias criam estruturas ainda maiores chamadas superaglomerado de galáxias.
A nossa própria Via Láctea, juntamente com o Grupo Local de galáxias, faz parte do superaglomerado de galáxias Laniakea.
Esse belo nome, Laniakea, significa "céu imensurável" em havaiano.

Matéria escura e energia escura
Vocês podem se surpreender, mas isso não é o fim da história! 
É óbvio que o filamento galáctico é uma estrutura gigantesca, mas da matéria que o compõe, apenas 5% da matéria do Universo é visível.
O resto é a enigmática matéria escura e a energia escura.
A matéria escura é distribuída de forma desigual no Universo, mas dizem que em média há 5 vezes mais do que a matéria normal.
A matéria escura não tem interações eletromagnéticas
Em outras palavras, ela não reflete nem absorve a luz.
É por isso que é "escuro".
Ninguém jamais viu matéria escura, então como sabemos que ela existe? 
Na verdade, a matéria escura tem gravidade.
Assim como as rebarbas de metal são atraídas por um ímã, a matéria visível é atraída por matéria escura.
E assim como existe um lado sombrio na Força Jedi, o universo tem uma energia escura.
O universo está se expandindo a um ritmo acelerado.
Em outras palavras, provavelmente algo deve estar "empurrando" o universo.
A energia escura se encaixa perfeitamente nesse papel.
Não poderia ser um nome mais apropriado!
Mas mesmo Laniakea não é o maior dos superaglomerados.

Por que tem essa aparência?
Por que o universo tem essa aparência? Finalmente chegou a hora de responder essa importante pergunta.
A chave está na gravidade! 
Se não houvesse gravidade, toda a matéria no universo teria sido distribuída de maneira igual e uniforme.
Mas imediatamente após o Big Bang, quando a gravidade começa a funcionar, ela une as partículas para criar uma estrutura mais forte.
São criadas as estrelas, depois galáxias são formadas e as galáxias se juntam para formar aglomerados de galáxias.
Se não existisse a gravidade, não existiríamos nós, não existiria vocês, e não existiria o universo como existe hoje.
Mas tudo tem um fim.
Não é uma exceção para o universo e nossos vídeos.
A única coisa que não tem um fim é nossa gratidão a todos que assistiram nossos vídeos.
Agora vamos pensar sobre o fim do universo.
O fim do nosso universo vai variar de acordo com as propriedades da energia escura não identificada.
Provavelmente não viveremos muito tempo para ver esse fim, mas infelizmente nenhum desses cenários tem um resultado positivo para nós.
Se existe alguma salvação, pode ser a teoria de que esse universo é parte do multiverso.
É a ideia de que existe um número infinito de universos paralelos idênticos ao universo em que vivemos.